Nasceu em Lisboa, em 1969.
Vive e trabalha em Lisboa.
Desde que se formou no Ar.Co em 2002, Jaime Vasconcelos entendeu a fotografia como uma ferramenta e não um meio que se encerra em si mesmo. Recorre à fotografia como uma matriz, um ponto de partida, ao qual tem vindo a acrescentar sucessivamente diferentes camadas de leitura, tanto ao nível cromático (como na série Viagens, que esteve na génese desta afirmação autoral), como ao nível de texturas (visível na sua mais recente série “De passagem”).
O seu processo criativo continua numa fase e num tempo posteriores ao momento captado pela máquina fotográfica. Esta questão do tempo e do descolamento da realidade fotografada é, aliás, fundamental no seu trabalho artístico. Prossegue o seu caminho com recurso a ferramentas digitais que lhe permitem extravasar e recriar essa mesma “realidade”, introduzindo outros elementos sejam eles a cor, o re-enquadramento, ou o próprio gesto humano pictórico. Uma aproximação à pintura através da fotografia. Uma procura de novas formas pictóricas, relativas à pintura e à imagem, que é uma das grandes temáticas da nossa contemporaneidade, no mundo da arte. Contudo, como refere Alda Galsterer no texto da exposição “Viagens”: “ficando sempre fiel ao seu percurso e procura artísticas, criou obras que se encontram entre a fotografia e a pintura, entre o conto e o encontro”.
Colabora com a Galeria das Salgadeiras desde 2003.
Jaime Vasconcelos
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