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Exposição

“PORQUÊ?”

De 27 de julho a 17 de novembro está patente “PORQUÊ? — A arte contemporânea em diálogo com o pensamento de José Saramago“, no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, com curadoria de Ana Matos, uma organização conjunta da Câmara Municipal de Castelo Branco / CCCCB e a Fundação José Saramago, tendo o apoio da Coleção de Arte Contemporânea do Estado e do Museu Nacional de Arte Contemporânea.
A exposição reúne 45 obras de arte de 43 artistas produzidas entre 1895 e 2019 que dialogam com o pensamento do escritor, através de citações de livros, intervenções ou entrevistas, em quatro núcleos expositivos: Direitos Humanos, Identidade e Alteridade, Sustentabilidade, e Memória e Palavra.
O diálogo sugerido entre as obras e o pensamento do escritor é inspirado na frase “toda a literatura é um palimpsesto”, referida por Saramago numa entrevista dada por ocasião de uma viagem à América Latina. O termo palimpsesto, significando “raspar para escrever de novo”, é aqui evocado como o território em que a Arte acontece, como sucessão de camadas de memórias, referências, com tempo e espaço próprios que congregam em si a existência presente, passada e futura. Representando diferentes gerações e oferecendo expressões e sensibilidades artísticas distintas, a exposição apresenta obras de Adriana Molder, Alberto Carneiro, Alexandre Conefrey, Alexandre Estrela, Álvaro Lapa, Ana Vieira, André Cepeda, António Júlio Duarte, António Pedro, António Sena, Bartolomeu Cid dos Santos, Carlos Nogueira, Catarina Botelho, Daniela Krtsch, Diogo Evangelista, Fernando Brito, Fernando Calhau, Fernando Lemos, Gaëtan, Helena Almeida, Isabel Carvalho, João Leonardo, João Pedro Vale, João Tabarra, João Vieira, Jorge Martins, Jorge Molder, Jorge Vieira, José de Brito, José Maçãs de Carvalho, Júlia Ventura, Júlio Pomar, Júlio Resende, Lourdes Castro, Mafalda Santos, Nikias Skapinakis, Paula Rego, Paulo Nozolino, Pedro A. H. Paixão, Pedro Gomes, Querubim Lapa, Salette Tavares e Vasco Araújo.

As obras expostas integram a Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE), a coleção do Museu Nacional de Arte Contemporânea e uma coleção privada.

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