Há um lado documental nos desenhos que Rui Horta Pereira apresenta nesta exposição, sedimentos de aventuras, de descobertas, de revelações.
São “documentos que sobrevivem ao arrasto”, à acumulação de água e pigmento, à absorção e à evaporação, onde se aceita o imprevisível e se desafia a gravidade, revelando-se assim, nas séries “Mata-borrão” e “Mergulho”, outras ilhas, feitas de tinta e não de terra, cercadas pelo céu e não por mar.