A exposição consistirá numa mostra das obras mais representativas do trabalho desta autora. As 13 gravuras apresentadas foram realizadas recorrendo a técnicas mistas, em matrizes de metal e madeira, produzidas entre os anos 70 e os anos 90.
O trabalho desenvolvido por Ilda Reis ao longo de quase 30 de anos é de uma enorme consistência e de qualidade reconhecida, e as quase 100 gravuras e serigrafias que Ilda Reis nos deixou, actualmente em depósito na Biblioteca Nacional, tornaram esta artista um nome marcante e importante na Gravura Portuguesa Contemporânea.
Como refere Fernando de Azevedo num dos catálogos de Ilda Reis: “Nunca nenhuma alguma vez deixou de ter esse empenho que exterioriza e interioriza essa força incontível que é por um lado o esforço e jeito do braço, exactamente, é, por outro, a força do espírito que é outra força ainda maior. Não existe arte da gravura possível sem o concerto destas duas forças de que o papel, a prova, nem sempre testemunha a dimensão reconhecível. Este aspecto, esta espécie de rosto do trabalho, reconhece-se, está reflectido, nas gravuras de ILDA REIS quase como se por ele se determinasse a morfologia que as distingue das outras. “