Vigo, Pontevedra, Espanha, 1982
A obra de Eva Díez (Vigo, 1982) contém uma forte componente poética centrada na interpretação da paisagem como lugar natural e emocional. Expressas a partir da fotografia ou da imagem em movimento, as suas propostas apresentam uma composição de forte cariz cénico onde a luz, o processo, a análise do entorno e a sua ligação com a ideia de sustentabilidade são fundamentais. Repleta de simbolismos, a sua obra questiona sobre como o íntimo se situa em relação ao mundo, com fortes composições capazes de se suspender entre o quotidiano e o mistério.
A sua obra está representada em diversas coleções privadas de Espanha e Portugal, e em coleções públicas como CGAC — Centro Galego de Arte
Contemporánea e a Colección Fotográfica del Ayuntamiento de Vigo. Tem exposto regularmente em museus, feiras e galerias de arte, onde se destacam as recentes exposições “CRUZAMENTOS na arte galega” da Colección CGAC (CGAC, 2022), Premio de Fotografía Fundación ENAIRE 2021 (Real Jardín Botánico de Madrid, 2021). Foi galardoada como Premio de Fotografía Joven Fundación ENAIRE (2020); Premio Fundación Pilar Citoler al joven coleccionista de JustMad Art Fair (2018); Premio Galicia de Fotografía Contemporánea (2015) e Premio Art Photo Bcn (2015).
É representada por Salgadeiras Arte Contemporânea, Galeria Marisa Marimón, Ourense, Galiza (Espanha) e La Gran, Madrid (Espanha).