Em “A maioria das pedras não tem fôlego”, Rui Horta Pereira apresenta um conjunto de desenhos feitos com o sol e humidade, tendo como ponto de partida desta transformação uma pedra de calcário. O tempo, o acaso, a obsessão por um processo criativo autoral e não controlado, neste que é apenas um aparente paradoxo.
Há uma ideia de respigador no uso compulsivo e autêntico dos recursos que da Natureza dispomos, extravasando amiúde os cânones do Desenho enquanto disciplina artística, mantendo-se, porém, fiel ao pensamento teórico que lhe é subjacente.