Recuperando Padre António Vieira, “devagar e em tempo” para que a alma não fique para trás, esta exposição de Marta Ubach é como que uma convocação a uma pausa, a uma suspensão do tempo e do espaço. São representações de cenas do quotidiano envoltas numa névoa branca que, porém, não nos impede de ver e sentir, não o que a artista quer dizer, antes o que “nós” quereremos descobrir.
Procuremos, então, o sentido e o significado destes desenhos que, de forte cariz monocromático e com a figuração bem característica de Marta Ubach, evocam à contemplação. “Melhor é viver a passos do que acabar a voos” para terminarmos com quem começámos.