É da fluidez do vestígio que tratam as obras de Augusto Brázio, João Dias e Rui Horta Pereira. Vestígios que se transformam, numa sucessão da Lei Fundamental de Lavoisier, em outros elementos que não se fixam no tempo nem no espaço, desconstruções que estiveram na base dos seus
processos criativos, munidos do espírito de arqueólogos e etnógrafos. Fundem-se, nas obras apresentadas, referências da Filosofia à Ciência, das Artes Visuais à Literatura, passando pela História e pela nossa nossa contemporaneidade, sublinhando a estrutura polissémica de cada uma.